Dados do Resumo

Título

O Rastreamento de Câncer de Mama para pacientes com Mutação BRCA1 e BRCA2: revisão da literatura

Introdução

No Brasil estima-se que 20% dos casos novos de câncer em mulheres são de mama, sendo responsável por um alto índice de mortalidade, desses, de 5% a 10% são causados por uma alteração genética herdada, a principal delas é nos genes BRCA1 e BRCA2, Mulheres portadoras de mutações nos genes BRCA1 e/ou BRCA2 desenvolvem o câncer de mama em idade precoce. Por isso, o rastreamento para o câncer de mama deve ser iniciado precocemente.

Objetivo

Relatar o melhor protocolo de rastreamento para as mulheres portadoras de mutação nos genes BRCA1 e BRCA 2 para melhores desfechos.

Métodos

Tratou-se de uma revisão da literatura nas bases de dados Pubmed e Scielo. Utilizou-se artigos científicos publicados em português, inglês e espanhol, nos anos de 2010 a 2024, com os seguintes descritores: rastreamento, câncer de mama. BRCA1/BRCA2.

Resultados

Uma das limitações no rastreamento convencional com mamografia está relacionado a densidade elevada do parênquima da mama da paciente. Estudos identificaram benefícios do rastreamento nas portadoras de mutação dos genes BRCA1 e BRCA2 por meio do emprego da mamografia, exame clínico, ultrassonografia e ressonância magnética (RM). A combinação da ressonância magnética, ultrassonografia e mamografia, determinam uma sensibilidade de 95%, comparada a 45% com utilização da mamografia e exame clínico associados. O emprego da RM isolada apresenta sensibilidade de 77%.

Conclusões

Conclui-se que a realização da RM em associação ao exame físico, mamografia e ultrassonografia para o rastreamento de câncer de mama em mulheres portadoras de mutação BRCA 1 e BRCA 2 ocasiona uma significativa melhora na sensibilidade do rastreamento e possibilita a detecção de câncer de mama em estádios iniciais.

Palavras Chave

BRCA 1 e BRCA 2; Cancer de mama; Rastreamento