Dados do Resumo

Título

Oncologia e cuidados paliativos com vias de reparo associado a persistência tumoral

Introdução

O câncer de pulmão está fortemente associado ao tabagismo, com risco elevado mesmo
após o abandono devido a alterações genéticas persistentes. Cuidados paliativos são
cruciais no manejo de neoplasias, melhorando a qualidade de vida e potencializando
terapias. Contudo, a persistência tumoral após quimioterapia e radioterapia é um grande
desafio na oncologia, como no câncer colorretal, onde os mecanismos de reparo celular
podem aumentar a resistência tumoral [1],[2] .

1. World Health Organization. Palliative care [Internet]. 2020 [cited 2023 Jul
7].Available from:
https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/palliative-care

2. Castelani A, et al. Cuidados Paliativos: da clínica à bioética. Volume 1. São
Paulo: 2023.

Objetivo

Este artigo explora a relação entre as vias de reparo do DNA, a persistência tumoral e a
eficácia dos cuidados paliativos em cânceres de pulmão e colorretal, visando desenvolver
terapias mais eficazes e personalizadas para melhorar os desfechos clínicos [3].

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29617664/

Métodos

Este estudo combinou análise de dados secundários e revisão de escopo seguindo o
modelo de Arskey e O'Malley (2005). Utilizou a plataforma CbioPortal para investigar vias
proteicas ativadas por genes de reparo de DNA no adenocarcinoma retal, analisando a
frequência de ativação de genes mutados. Foram selecionados 15 estudos relevantes,
publicados nos últimos cinco anos e com alta evidência metodológica. Paralelamente, uma
revisão de escopo mapeou conceitos sobre câncer de pulmão e cuidados paliativos em
bases como Scielo, PubMed, LILACS e Embase, focando em estudos de alta evidência
publicados entre 2020 e 2024. Essa abordagem integrada permitiu uma análise abrangente
das vias de reparo de DNA e do papel dos cuidados paliativos no manejo do câncer,
contribuindo para o desenvolvimento de novas terapias.

Resultados

A oncologia, especialmente no tratamento de cânceres como o de pulmão e colorretal,
enfrenta desafios significativos relacionados à persistência tumoral, mesmo após
tratamentos agressivos como quimioterapia e radioterapia. No câncer colorretal, a terapia
com 5-FU combinada com radioterapia danifica células cancerosas, que ativam
mecanismos de reparo, o que pode paradoxalmente aumentar a resistência tumoral.
Estudos destacam a importância de investigar genes como APLF, APTX e LIG1, que são
cruciais na resposta ao dano celular e no desenvolvimento de terapias mais eficazes.
Paralelamente, a integração de cuidados paliativos é essencial para melhorar a qualidade
de vida dos pacientes, uma vez que melhoram desfechos clínicos, reduzindo sintomas
emocionais e aumentando a sobrevida. No entanto, a prática dos cuidados paliativos ainda
enfrenta desafios, como a falta de preparo dos profissionais de saúde e a ideia errônea de
que esses cuidados são apenas para pacientes terminais.

Conclusões

A integração dos Cuidados Paliativos com o tratamento oncológico deve ser aprimorada
para melhorar a experiência e o bem-estar dos pacientes desde o diagnóstico. É essencial
desmistificar conceitos errôneos sobre esses cuidados e melhorar a organização e
comunicação entre a equipe médica e os pacientes. Além disso, compreender as vias de
reparo associadas à persistência tumoral é crucial para desenvolver terapias mais eficazes


e melhorar o prognóstico dos pacientes.

Financiador do resumo

Os próprios autores financiaram o resumo

Palavras Chave

Oncologia; Cuidados Paliativos; persistência tumoral