Dados do Trabalho

Name: Next Frontiers to Cure Cancer
Start: 2023-09-15
End: 2023-09-16
Location: Expo Center Norte (Pavilhão Amarelo)

Título

EPIDEMIOLOGIA DA NEOPLASIA MALIGNA DE OROFARINGE E NASOFARINGE DE ACORDO COM AS REGIÕES BRASILEIRAS ENTRE OS ANOS DE 2018 A 2022

Introdução

A faringe é uma estrutura formada por três diferentes regiões: nasofaringe, orofaringe e a laringofaringe. A maioria dos cânceres da faringe devido a ausência de sintomas no estágio inicial são apenas diagnosticados em estágios mais avançados e as principais causas para o surgimento dessa doença estão relacionadas ao tabagismo, uso de bebidas alcoólicas e infecções pelo vírus Epstein-Barr e HPV.

Objetivo

Descrever de forma quantitativa por meio de percentuais o número de diagnósticos de Neoplasia maligna da orofaringe mais o número de diagnósticos para Neoplasia maligna da nasofaringe na população brasileira entre as regiões do país nos anos de 2018 a 2022.

Métodos

Estudo transversal retrospectivo de forma quantitativa sobre o total do número de diagnósticos para Neoplasia maligna da orofaringe mais o número de diagnósticos para Neoplasia maligna da nasofaringe entre as regiões brasileiras de 2018 a 2022, com dados obtidos Sistema de Informação Ambulatorial (SIA), através do Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado (BPA-I) e da Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade; Sistema de Informação Hospitalar (SIH); Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), do DATASUS.

Resultados

Entre os anos do estudo, foram diagnosticados 28.322 casos de Neoplasia maligna da orofaringe e da nasofaringe, desses, 873 (3,08% do total) foram na região Norte, 6.608 (23,33% do total) na região Nordeste, 13.286 (46,91% do total) na região Sudeste, 5.461 (19,28% do total) na região Sul e 2.094 (7,39% do total) na região Centro-Oeste.

Conclusões

A maior parte dos diagnósticos de câncer de faringe, incluindo nasofaringe e orofaringe, no período analisado ocorreu no Sudeste, com 46,91% do total. Em contrapartida, a região Norte apresentou somente 873 diagnósticos em 5 anos, numericamente falando, uma diferença de 93,42% entre as duas regiões. Deve-se esclarecer os motivos que trazem quantidades de diagnósticos tão diferentes dentro do país.