Dados do Trabalho

Título

ANÁLISE QUANTITATIVA DE DIAGNÓSTICOS DE NEOPLASIAS MALIGNAS NAS REGIÕES BRASILEIRAS ENTRE O PERÍODO DE 2015-2020

Introdução

As neoplasias malignas são formadas por células anaplásicas, de crescimento rápido e anormal e com a presença frequente de disseminação hematogênica ou linfática, além de resistência a possíveis tratamentos e altas taxas de mortalidade. O diagnóstico definitivo de neoplasia maligna advém de anatomia patológica após avaliação clínica e radiológica, e de acordo com a Lei nº 12.732 as terapias do câncer deverão ser atualizadas sempre que se fizer necessário.

Objetivo

Descrever quantitativamente o número de diagnósticos de neoplasias malignas entre as regiões brasileiras nos anos de 2015 a 2020.

Métodos

Estudo transversal retrospectivo com abordagem quantitativa realizado mediante o Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) vinculado ao Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), do DATASUS. Os dados obtidos sobre a variável de diagnósticos de Neoplasias Malignas entre as regiões brasileiras nos anos de 2015 a 2020 foram analisados por meio de planilhas e percentuais.

Resultados

A quantidade total de diagnósticos de neoplasias malignas entre os anos relativos a pesquisa é de 1.549.164 casos. A região Norte se apresenta com 58.500 diagnósticos (3,77%), a região Nordeste com 364.862 (23,55%), a região Sudeste com 683.608 (44,12%), a região Sul com 349.973 (22,59%) e por último a região Centro-Oeste com 92.221 diagnósticos (5,95%).

Conclusões

Os dados evidenciaram que a região Sudeste é a região com maior número de diagnósticos de neoplasias malignas, com 44,12% dos diagnósticos totais. Já a região Norte é a com menor número de diagnósticos, com 3,77% do total. Portanto, cabe mencionar a importância de novas pesquisas para se descobrir a relação de percentuais tão discrepantes entre as regiões do Brasil.

Palavras-chave

Neoplasia Maligna; Epidemiologia, Brasil

Financiador do resumo

Não houve financiamento.

Área

Epidemiologia e Prevenção